Esquema bilionário envolveu Cabral, Pezão e Eduardo Paes

O empresário Marco Antonio de Luca, das empresas Milano e Masan, entre outras, foi preso esta manhã pela força-tarefa da Lava Jato, em denúncia trazida à tona pelo nosso blog há mais de seis anos. Ele também consta da notícia-crime que apresentei à Procuradoria Geral da República em 2012, envolvendo Cabral, Pezão e mais de uma dezena de políticos e empresários, alguns que já estão presos, na maior história de corrupção de todos os tempos no Rio de Janeiro. Se a ligação com Cabral lhe rendeu R$ 8 bilhões, como diz o MPF, na Prefeitura do Rio, na gestão de Eduardo Paes, além de centenas de milhões de reais, gerou uma ligação familiar. Numa das empresas da família De Luca, Cristianne de Luca foi sócio do irmão do ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, o banqueiro Guilherme Paes. A família também montou um negócio de bares em vários pontos da Zona Sul do Rio, com a marca Riba, que repentinamente tornou-se um fenômeno de faturamento e crescimento. Durante o dia de hoje vamos detalhar no blog como os De Luca junto com Cabral e Pezão saquearam os cofres do Estado, e com o apoio de Eduardo Paes fizeram o mesmo com a Prefeitura do Rio.
01/06/2017
07:52
Dá para entender uma coisa dessas?

Reprodução do Globo
Há coisas que são difíceis de compreender. Nos últimos meses o Tribunal de Justiça do Rio tem sido obrigado a recorrer ao STF para pedir arresto das contas estaduais porque Pezão não repassa o duodécimo (verba mensal constitucional), que é usado para, entre outras coisas, efetuar o pagamento dos desembargadores, juízes e servidores do Judiciário. É sabido por todos que uma das causas da falta de dinheiro do Governo do Estado é a farra dos incentivos fiscais promovida por Cabral e Pezão. Pois mesmo diante desse quadro, desembargadores decidem liberar Pezão para conceder mais incentivos fiscais. É o que se pode chamar de gol contra jurídico. Vai entender!
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